Antigamente eu acreditava, com todas as minhas certezas, que a solução para a maior parte dos meus problemas era me mudar de Maringá. Deixaria tudo para trás e recomeçaria do zero, faria um reboot total do meu sistema. Assim, de repente estaria apta conquistar todo o tipo de coisas que sempre quis pra mim - especialmente as emocionais.
Claro que não é bem assim.
É bem verdade que já vivi o meu quinhão de alegrias e tristezas nesta cidade. Olho para ela e não vejo mais nada que possa ser oferecido. As pessoas, aquelas de que gosto, vão continuar comigo de uma maneira ou de outra - já o disse em outra oportunidade. Mas aqui não é mais o meu lugar, se é que algum dia foi.
O que não pensei quando estava no meio da minha crise adolescente é que pessoas são pessoas em qualquer lugar. Algumas características regionais mudam, sim, mas a maior parte do que me incomoda é universal. Não há escapatória. Não há como se desviar desses problemas. A liberdade que buscava não era plausível, nem coerente, nem coisa boa alguma. Só autoproteção. Sairia de um lugar gasto pra me refugiar numa caverna nova.
E aí concluí que o inferno não são apenas os outros, somos nós mesmos também. No final das contas... eu sou meu pior algoz. E não há novos ares que curem isso.
Claro que não é bem assim.
É bem verdade que já vivi o meu quinhão de alegrias e tristezas nesta cidade. Olho para ela e não vejo mais nada que possa ser oferecido. As pessoas, aquelas de que gosto, vão continuar comigo de uma maneira ou de outra - já o disse em outra oportunidade. Mas aqui não é mais o meu lugar, se é que algum dia foi.
O que não pensei quando estava no meio da minha crise adolescente é que pessoas são pessoas em qualquer lugar. Algumas características regionais mudam, sim, mas a maior parte do que me incomoda é universal. Não há escapatória. Não há como se desviar desses problemas. A liberdade que buscava não era plausível, nem coerente, nem coisa boa alguma. Só autoproteção. Sairia de um lugar gasto pra me refugiar numa caverna nova.
E aí concluí que o inferno não são apenas os outros, somos nós mesmos também. No final das contas... eu sou meu pior algoz. E não há novos ares que curem isso.
Metric - Monster Hospital
8 Responses to i fought the war - parte #1
é verdade...
mas se bem que uma nova vida em um lugar novo com pessoas completamente desconhecidas, ajuda.
Ás vezes vc pode se surpreender. Como disse a Amanda, novos lugares ajudam
ah, claro que sim, meninas!
o que quis dizer é que costumava debitar a conta das coisas ruins que me aconteceram na cidade como um todo, e não nas pessoas específicas. entendem? era como se todos os maringaenses não valessem a pena e só gente de fora salvasse.
mas as pessoas, onde quer que estejam, sempre terão partes boas e ruins. sempre serão pessoas.
não estou pessimista, pelo contrário. já sei o que vem pela frente: gente.
:)
Nossa Joyde, entendo completamente isso. :(
Eu achava Maringá uma desgraça. Voltei pra Maringá, só de visita, e realmente a cidade é desgraçada. Mas eu morei em São José dos Pinhais. Outra desgraceira.
Só que, apesar da minha tendência a achar tudo muito desgraçado, gosto de Rio Negro.
Só que, em relação a pessoas, elas são bem parecidas. A diferença é que em Maringá elas te roubam e te caluniam, em São José elas te matam, em Rio Negro elas te dão bom dia e querem saber a cor da tua cueca.
Esses cristãos...
gata! vem pra bsb que eu dou um jeito nisso....
HAHAHAHAHAHAHAHAHHAHAHA
amor, vem pro rio?
vem que eu vou ser legal, maringá será maravilhosa, e rio negro (pelo que consta) será o paraíso.
vem.
hahaha as minhas experiências no mercado de trabalho estão me fazendo odiar Mgá agora mesmo
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