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Descobri hoje dois plug-ins para Winamp que considero muito úteis e bons. Quis compartilhá-los com vocês.

O primeiro deles é o Winamp KeyController. Como o nome já diz, permite criar atalhos para controlar absolutamente tudo do Winamp, do playback a playlists, cessando a necessidade de abri-lo a toda hora. É totalmente customizável.

O segundo é o Jammix Enhancer. Pra quem ouve música praticamente só no PC, não tem grana pra comprar um home theater e mesmo assim faz questão de um som bom (como eu), este plug-in é sensacional. Em resumo, ele proporciona mais qualidade: adiciona dynamic bass boosting, 3D e prologic surround, tem reverberação e boosting ajustáveis e redução de ruídos. Algumas pré-programações já estão prontas e ajudam bastante a encontrar uma configuração ideal.

:)

       Zurdok - Si Me Advertí
Desde que me conheço por gente ouço música clássica: meus pais tinham uma coleção considerável de LPs de todos os grandes nomes do gênero. Perdi as contas de quantas vezes passamos horas e horas juntos na sala, em silêncio, só ouvindo. Pensávamos na vida, chorávamos ou até dançávamos abobalhadamente. Qualquer coisa, desde que não emitíssemos (muitas) palavras. Adorava esses momentos, apesar da minha pouca idade na época - isso durou até meus 12 anos, aproximadamente.

Por causa da convenção de não conversarmos e do meu pouco interesse pelas capas, não sei o nome de quase nenhuma música. No máximo, e muito raramente, sei o compositor. Uma das poucas exceções era uma do Villa-Lobos que idolatrava quando criança: "a música da Maria-Fumaça", Trenzinho do Caipira. Haha, acho que nunca vou esquecer disso. Enfim, só as reconheço pelo som, não pela pessoa. E amo, amo mesmo.

Entretanto, tenho uma relação esquisita com a música erudita (nome pomposo demais pro meu gosto). Ela desperta em mim coisas esquisitas. Parece pinçar meus sentimentos mais escondidos, por vezes até me deprime. Me dá saudades de coisas indefinidas, etc. Tenho que escolher os momentos certos para ouvi-la, os quais nos últimos anos têm sido praticamente inexistentes.

Hoje é exceção e estou me entupindo dela enquanto passo alguns CDs para o computador. E o mais surpreendente? Fez bem. Quem sabe não aprendo agora os nomes...

Nota 1: assim como falei uma vez sobre o jazz, não estou tentando soar esnobe. Se você cresceu ouvindo qualquer outra coisa não é mérito ou demérito algum, apenas diferenças de gostos e cultura familiares. Grata.

Nota 2: encontrei um CD aqui chamado Schubert's Greatest Hits. Hahah, parece nome de coletânea da Som Livre, tipo Loving You. Sensacional.

       Claude Debussy – Rêverie
Há séculos ouvia uma certa música de jazz que achava incrível. É bastante conhecida, mas nunca tinha conseguido descobrir o seu nome ou quem a tocava.

Acabei de saber por causa da trilha sonora de um filme: é  Herbie HancockCantaloupe Island, gravada em 1964.

Preciso dizer que recomendo?
Em meados de 2001, uma amiga me disse que tinha criado um diário virtual. Dei uma olhada nele e pensei "ah tá que eu vou querer um diário público! mal escrevo num caderno o que acontece, quem dirá pra todo mundo poder ver na internet!". Hum. Em dezembro do mesmo ano criei meu primeiro blog.

Escolhi um nome cafonérrimo - basta dizer que era parte de uma música do John Secada (!!!) que tocava nessas rádios light - e fiz um template todo colorido e fofuxo. Pus uma seção fixa onde falava bastante sobre mim, meus sonhos, playlists e textos divagando sobre inveja, orgulho e etecéteras. Ui.

Tempos depois o nome e o template mudaram, e nasceu o mega conhecido (haha) Shit Happens. Permaneceu assim por vários anos, até eu encher o saco e deletá-lo em 2006.

Logo depois criei outro no WordPress e não gostei. Foi pro saco também. Voltei pro Blogger com uma nova conta, o Shit (Still) Happens. A idéia era dar continuidade a todos esses anos - cafonas ou não.

O abandonei aos poucos.
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Há alguns dias quiseram que eu escolhesse a trilha sonora de um fim de tarde pacato. Não quis (sempre escolho os mesmos discos) e passei a tarefa adiante:

- Vou colocar Kenny G então.
- Kenny G? Ahhh não! (fazendo careta)
- Ué, você não gosta?
- Não.
- Como assim você não gosta de Kenny G?!?!

Jamais achei que ouviria essa. Alguém indignado por eu não gostar da referência intergalática do kitsch! Sensacional. De verdade.

Como dizem, gosto é como cooh mesmo. Kenny G não é música de elevador pra todo mundo (óbvio, já que o cara vende muitos discos - e nem todos devem ser destinados a amigos secretos de sacanagem). Nunca tinha pensado por esse aspecto, não no caso dele.
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Como disse em algum post passado, 2007 foi um ano bom, difícil e lento. E, além disso, foi uma preparação para uma vida totalmente nova que está por vir em breve. Não quis mais continuações. Precisaria ter um blog totalmente novo.

Mas e o nome?

Pensei em bonitinhos, como dandelion. É o nome de uma música que gosto muito (do Audioslave) e uma prantinha que acho adorável. O domínio já estava ocupado.

Ah, já sei então! So last week!. Ocupado.

Que seja sugarless! Nope.

Todos os que tinha pensado já tinham sido pensados por alguém antes. E a maioria era bem negativa ou irônica. Devem trazer maus fluidos, como diz O Segredo (pfffff).
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Pensando na morte da bezerra, lembrei da história do Kenny G. A música de elevador, que gera opiniões controversas e é vista como chata e irritante por quem não curte/conhece. Oh! Eu sou uma música de elevador!
(mentira, mas a idéia é por aí)

And here we are.



E pra você, o que/quais são as músicas de elevador?


* Amanda, não fazia idéia que tinha um disco do Ben Jor com nome parecido. Pesquisei e se chama Músicas Para Tocar Em Elevador.

       We Are Scientists - Textbook