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Normalmente todo mundo que quer morar sozinho tem esse desejo porque:
1) não precisa dar satisfação de nada pra ninguém (no máximo pra um síndico e/ou vizinho);
2) você pode arrumar as coisas do seu jeito (home parkour gasta calorias!);
3) a louça pode ficar 4 meses sem ser lavada e ninguém reclama (as baratas até elogiam!).

Quer dizer, você nunca mais passaria por situações assim:

E é verdade, tudo isso é bom e real. Mas pra mim, a parte mais bacana de morar sozinha é aprender coisas.

Vejam bem: nestes 4 meses já instalei torneira, reformei prateleira, consertei vazamento, plantei e consegui manter as pranta, pechinchei, fiz feijão... e eu não sabia absolutamente nada a respeito disso. É bacana, traz uma sensação muito muito boa.

Aliás, essa de pechinchar merece uma extensão. Quando era menor ia com minha mãe às lojas e morria de vergonha quando ela incorporava a turca e não parava de negociar com os vendedores (sem contar quando ela parava pra conversar com os manequins, mas essa é outra história). Cresci, a vergonhinha passou e deu lugar à estupidez pechinchítica. Do tipo: minha mãe inventar que achou o mesmo produto em outra loja por um valor X, menor que o real, e eu dizer "não, mãe, o preço lá era Y, mais alto!". Eu tenho o sério problema de não saber mentir em situação nenhuma, mas... não comentem a estupidez, por favor. Haha.
Cresci ainda mais e não era capaz de pedir desconto. Ou comprava sem dizer nada ou não comprava (pelo menos sempre tive o costume de pesquisar bastante). E agora - orgulho - peço desconto até de 5 centavos na cantina.

Eeentretanto, nem tudo é bonito ao se morar sozinho. Fora descobrir o óbvio de que a casa não é auto-limpante e que bancos realmente têm uma função, há coisas graves. Quero dizer, o que eu mais temia aconteceu de terça pra quarta: passei mal. Fui dormir tarde como sempre e de repente acordei pra quase desmaiar (que fantástico). Vomitei, a pressão baixou horrores, e que fazer? Pra quem ligar? Desesperei, até rezei, fiquei tentando sentir a pulsação, pus as pernas pra cima. E passou.

O que me faz ficar pensando é até que ponto devo esperar pra chamar ajuda. Porque né, chamar o Siate pra logo depois ficar ok e sorridente não é muito bonito (abstraindo a parte vergonhosa, há pessoas que precisam dele mais do que eu). Não tenho amigos íntimos o suficiente pra me socorrerem no meio da madrugada. Os parentes e amigos mais próximos estão a 500 km daqui. Que fazer?

Talvez cuidar da saúde, heh.

       Joy Zipper - Go Tell the World
Sex & the City era mais um dos "não vi e não gostei" da minha lista. E sim, sei que uma lista assim é algo, no mínimo, besta. Mas quem não sente alguma antipatia gratuita na vida?

Então, pra pelo menos ter algum fundamento, há um tempo resolvi ver apenas o piloto da série... e odiei. Achei presunçoso, de pessoas extremamente superficiais, neuróticas e frívolas. Nojinho mesmo. Como poderia haver um séquito de puxa-sacos da tal Carrie & amigas tão imenso? Não fazia o menor sentido. Era por causa das roupas de grife internacional? Não entendi porque ainda estou relativamente longe dos 30? Porque não era possível que todo mundo fosse ou quisesse ser "bem-resolvido" à maneira do programa...

E então lançaram o filme. Mais uma onda de oooooohs e aaaaaaaaaahs em torno e no mundo inteiro, e eu continuava no "como assim, minha gente? é sério?". Resolvi dar outra chance e ver o segundo episódio da primeira temporada. E o terceiro, o quarto, o quinto...

Hoje terminei de assistir à segunda temporada. E não, não me tornei fã de nenhuma das personagens, nem sonho em ter a vida de qualquer uma delas - no máximo me identifico um pouco com a Carrie, sempre escolhendo os caras errados e cheia de medos. O que realmente me chamou a atenção foram os temas dos capítulos. O medo de ficar sozinha (e morrer engasgada por não ter alguém pra fazer a manobra Heimlich, haha), os padrões repetidos em relacionamentos, as neuras, fragilidades... aliás - ironia - o que menos me chama a atenção é a parte essencialmente sexual da série.

Mas é um bom divertimento, sabem? Me faz pensar bastante.

       Derek and the Dominos - Bell Bottom Blues
Olá, eu sou a Joyde. Se lembram de mim? Heh.

Desculpem a ausência, estive ocupada vivendo um pouco. Não, não quero soar esnobe. Quero soar satisfeita. O fato de não ter ficado muito grudada no computador nos últimos dias me deixou contente, apesar do distanciamento. Mas eu sempre volto, beibes.

O que aconteceu nesta semana foi uma pancada de desimportâncias pra vocês, mas que pra mim valeram muito. Praticamente uma ego week. Tipo ser elogiada pelo dono de um estacionamento ("ela pode não saber a placa do carro, mas tem um ótimo golpe de vista pra estacionar"), ouvir da cabeleireira que minhas sobrancelhas são lindas e sair de lá com um novo corte de cabelo que ficou bacana. Ou então receber elogios dos professores e colegas do mestrado pelas minhas apresentações de seminário. Ou, ainda, finalmente poder comprar um edredon com estampa de bolinhas que eu namorava havia séculos.

Se eu lesse isso em algum outro blog diria "bah". Podem dizer também. Sei que isso só significa algo pra mim (especialmente porque a semana anterior foi a loser week). Então, em coro: BAH!.

Aliviados? Continuemos então.

O negócio é que, além de tudo isso que contei, estou apaixonada. Perdidamente apaixonada. Pelo mestrado, é claro, porque estou focando no profissional since 1947. Voltei a sentir um prazer imenso em estudar, e isso não é nem um pouco digno de um bah!. Diria que está mais para um ê!. Né não?

Apesar do cansaço, da grande quantidade de coisas pra fazer, da gripe que me derrubou no começo da semana, faço tudo de boa vontade. Me encanto pelas teorias que aprendo (e a bola da vez é a teoria do pensamento sistêmico), penso a respeito delas e me identifico. Pra mim, descobrir autores que traduzem o que penso e sinto é simplesmente fantástico, me faz muito feliz (é sério!). Entro em sublime mode e permaneço ali por um bom tempo por conta dessas coisas.

Tenho me sentido mais leve, perceptiva e receptiva. E a cada vez em que encosto a cabeça no travesseiro e faço uma retrospectiva do dia, penso que fiz a escolha certa.

Que vale a pena.

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Mas eu não vivo no reino encantado e estou em crise com o blog. Ao visitar outros aleatoriamente achei o meu sem conteúdo algum. Diarinho. Recheado de coisas inúteis, que não adicionam nada na vida de ninguém, sem graça.

Nunca quis ter milhões de visitantes (sempre tem pelo menos um babaca no meio deles) ou ser convidada da Marimoon pra falar sobre blogs na MTV (eca). Mas sempre quis fazer algo com um mínimo de relevância.

Fecho ou não fecho o blog só para convidados pra ter mais liberdade de expressão (tipo falar mal da roupa da fulana - HAHA BRINK'S)? Continuo assim ou falo de física subatômica? Chamo o cara lá embaixo que tá buzinando sem parar de corno ou não?

Eis a questão.

       The Smiths - Stop Me If You Think You've Heard This
Creio que um dos sentimentos mais recorrentes na minha vida seja o de inadequação, especialmente nos anos de Maringá. Milhares de vezes já me peguei cantarolando but I'm a creeeep, I'm a weirdoooooo, what the hell am I doing here? I don't belong heeere. Em lugares ou reuniões, tanto fazia. Super democrático.

Mas a minha casa sempre era a minha casa, meu lar. Voltar para ela sempre foi reconfortante e me fazia respirar melhor (às vezes literalmente), por mais difíceis que as coisas estivessem.

Aqui é diferente. Obviamente sou uma outsider na cidade e é natural que me sinta deslocada, porque, bem, eu estou deslocada. Não conheço nada e quase ninguém. Não há nada de estranho nisso. O diferente é que meu apartamento ainda não se tornou meu lar.

Um dos pilares da Psicologia Ambiental é um troço que se chama "apropriação do espaço" (para espaço leia-se qualquer lugar, de uma praça à esquina da sua casa). Resumidamente, para que alguém se aproprie de um espaço é necessário criar uma simbologia, seus valores, etc, para que ele signifique algo. E essa teoria eu tô sentindo no couro.

Este é o meu apartamento, sim (contanto que eu pague as contas em dia), mas ainda se parece com um quarto de hotel ou casa de praia que logo será deixado. Por enquanto, ao chegar digo um tímido oi, casa sem beijinhos ou abraços. E com a Unesc é a mesma coisa. Fico olhando para aquelas pessoas, as modeletes de salto, os almofadinhas, conversas, oi-como-tá-amiga?, e me sinto apenas um vulto em meio a isso. Exatamente igual às minhas caminhadas no Cesumar.

Mais uma vez, é uma questão de tempo. Não tô preocupada ou me sentindo mal, já sabia que seria assim.

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Hoje à noite foi a primeira aula do mestrado. Quer dizer, foi mais uma apresentação do curso, dos professores e dos alunos. Os professores parecem legais, os colegas parecem um quatrilhão de vezes mais velhos que eu - tenho quase certeza de que sou a mais nova da tchurma. A recepção foi legal; no final ganhamos salgadinhos, refrigerante e bombons deliciosos com quilos de cereja (quis muito ter levado a câmera quando vi).

Ah, e a bolsa cheia de bolsinhos, chaveirinho, botton, sacolinha e jornalzinhos? Achei tudo super atencioso até lembrar que, né, eu paguei indiretamente por isso. A Unesc é particular, beibe, alou?

mas é legal, vá


Suspirei e voltei pra casa com uma paz de espírito enorme. Vai ficar tudo bem.

E não fiz mais nenhuma cagada no trânsito.

       Be Your Own Pet - October, First Account
Antigamente eu acreditava, com todas as minhas certezas, que a solução para a maior parte dos meus problemas era me mudar de Maringá. Deixaria tudo para trás e recomeçaria do zero, faria um reboot total do meu sistema. Assim, de repente estaria apta conquistar todo o tipo de coisas que sempre quis pra mim - especialmente as emocionais.

Claro que não é bem assim.

É bem verdade que já vivi o meu quinhão de alegrias e tristezas nesta cidade. Olho para ela e não vejo mais nada que possa ser oferecido. As pessoas, aquelas de que gosto, vão continuar comigo de uma maneira ou de outra - já o disse em outra oportunidade. Mas aqui não é mais o meu lugar, se é que algum dia foi.

O que não pensei quando estava no meio da minha crise adolescente é que pessoas são pessoas em qualquer lugar. Algumas características regionais mudam, sim, mas a maior parte do que me incomoda é universal. Não há escapatória. Não há como se desviar desses problemas. A liberdade que buscava não era plausível, nem coerente, nem coisa boa alguma. Só autoproteção. Sairia de um lugar gasto pra me refugiar numa caverna nova.

E aí concluí que o inferno não são apenas os outros, somos nós mesmos também. No final das contas... eu sou meu pior algoz. E não há novos ares que curem isso.

       Metric - Monster Hospital
Estou totalmente entediada. Não é por falta de coisas a fazer, porque há milhares na minha lista quase-que-neuroticamente organizada.

É um tédio de tudo. Tédio de olhar pela janela e ver as mesmas casas, tédio de olhar para a tela do computador e visitar os sites de sempre, tédio das novidades não serem tão excitantes quanto costumavam ser. Tédio do mesmo. Tédio de não conseguir mais dormir cedo e só acordar pela hora do almoço. Tédio de sentir tristeza e ciúmes, desapego e carências variadas. Tédio de escrever coisas que não refletem meu estado de espírito, tédio de tentar segurar as pontas a todo custo e muitas vezes não conseguir. E tal.

Tédio. Parece nome de elemento químico. Poderia ser da família dos gases nobres.

Mas é apenas algo que me visita de vez em quando.

       Milla Jovovich - Gentleman Who Fell
Estou em duas comunidades do orkut que sempre me causam vergonha quando vejo que ainda estão lá na minha lista. São a Eu não sei dar mole !!! e a Ta afim de mim, AVISA!!!.

( pausa para vocês rirem )

Pois bem, tenho vergonha delas só porque a descrição é meio miguxa style. Sério. Talvez eu devesse ter vergonha pelo assunto, mas enfim...

Definitivamente nunca soube dar mole: tinha pavor de parecer ridícula ou vulgar. Porque eu via menininhas darem em cima de amigos meus, por exemplo, e me sentia enojada. Era tosco, besta, sem noção. Pode ser que eu tivesse a sorte de só observar as piriguetes em ação, mas o fato é que eu não sabia como demonstrar afeto ou coisa que valha.

Aliás, acabava fazendo exatamente o contrário. A tendência era: quanto mais gostava da pessoa, mais travada ficava com ela. Acho muito provável que a totalidade dos meus crushs nunca tenha feito a menor idéia de que eram gostados. Pra ilustrar, passei grande parte da faculdade apaixonada por um amigo. E nunca, nunca mesmo, demonstrei nada além de amizade.

O triste da história é que também era míope pra perceber o interesse de alguém por mim. Míope é pouco, acho que era até meio burrinha pra essas coisas. Sempre pensava que não tinha nada a ver, que "aquilo" não era sinal nenhum, que o mocinho estava me tratando normalmente. Tenho certeza dessa miopia-burra porque já soube uma ou duas vezes, milênios depois, que sim, o cara estava afim de mim. E aí já era tarde demais.

Agora vocês podem estar pensando "hum, se ela colocou os verbos no passado, significa que evoluiu, não?". BÉÉÉÉÉ! Errado.

Coloquei tudo no passado porque não chego nem a pensar mais nessas coisas. Se uns tempos atrás eu acreditava que o amor não encaixava mais na minha vida, agora raramente lembro que ele existe. É estranho, mas também é bom. Uma preocupação a menos, sacomé?

De qualquer forma, eu gostaria de ter essa habilidade para os relacionamentos... em caso de emergência.

       OK Go - No Sign of Life
Minha vida parece ter entrado em câmera lenta desde o resultado do mestrado. Quero dizer, todo o 2007 foi devagar, mas agora é sacanagem. De lesma velha passou a bicho-preguiça cego com derrame.

Tudo está parado. Já escrevi dois emails à UNESC perguntando quando começarão as aulas, e nada. Até agora ninguém veio ver a casa. Não posso planejar absolutamente nada, só esperar, esperar, esperar.

Conforme o tempo passa - l... e... n... t... a... m... e... n... t... e... - fico tensa. As vozes na minha cabeça começam a gritar e por mais que eu tente ocupar os pensamentos com outras coisas é impossível ignorar o assunto. É importante. Vai virar minha vida de cabeça pra baixo, não me digam pra relaxar!

Por outro lado, enquanto lavo a louça em piloto automático (e na mesma ordem emocionante há 11 anos: copos, pratos, talheres, vasilhas, leiteira, coador, panelas, fôrmas) bolo algumas coisinhas para a futura casa. Baratas, é claro; o mote da minha estadia em Criciúma séra economia.

Por exemplo, pensei em como fazer um móbile de fotos bacana sem gastar muito, mais ou menos como este. Precisaria de transparências, cola branca colorida (oi, contra-senso?), furador de papel e algumas fitas ou argolas. Pescaram? Recorto as transparências no tamanho das fotos e colo duas metades, furo em cima e em baixo e uno os 'envelopes' com as fitas. Para pendurá-lo posso usar ganchinhos para panos de prato, assim não precisaria furar a parede - eles vêm com adesivo atrás.

Ou então uma espécie de armário (ou prateleira, sei lá) feito com aquelas caixas plásticas de supermercado. Posso pintá-las com tintas em spray e uni-las com barbantes tingidos na cor que eu quiser - aqueles corantes baratinhos são suficientes. Dá até pra fazer alguns desenhos com o barbante e mudar as caixas de lugar conforme a necessidade. Poderia utilizá-las na horizontal ou na vertical.

Ah, é tudo bastante agridoce. Aliás, bittersweet é o mais apropriado - como se traduz? Amargodoce? Doçamargo?

Que seja.

       KT Tunstall - Through the Dark
Da série perguntas cujas respostas mudarão o futuro da humanidade:

Por que os apresentadores de jornal se esforçam tanto para pronunciarem corretamente nomes em inglês, francês e até árabe, mas não em espanhol?

Por que continuam dizendo "rorras" (Rojas) e "vilavicencio" (Villavicencio)? Por quê? POR QUÊ?

É aviltante.

       Candie Payne - Hey Goodbye
Quando saiu o resultado do mestrado, em vez de sair pulando e gritando de felicidade, não esbocei qualquer reação: fiquei deprimida por alguns dias. Ao receber os parabéns efusivos das pessoas retribuía com sorrisos amarelo-ovo; tudo isso porque passei em 5º lugar. Não podia passar em 5º lugar, precisava muito da bolsa de estudos. Pela primeira vez meu número da sorte (o cinco) me traiu. Surtei e achei que não teria como me mudar pra Criciúma.

E aí pensava comigo "mas que merda, ralei o ano inteiro, me descabelei e gastei uma grana alta pra participar em congressos pra isso? grande porcaria!". Desde março estava me preparando, deixei muitas coisas de lado pra me dedicar a isso. Afinal, era tudo ou nada: só iria prestar mestrado na Unesc, já estava decidido.

Chorei. Me acalmei. Fiz contas. Conversei com meus botões e zíperes. Sumi da minha vida social (leia-se internet). Comi três elefantes por dia. E concluí o que todo mundo sabia, menos eu: sim, vou poder me mudar.

Em menos de dois meses devo dirigir por 730 930 km com tudo que eu possa carregar no carro - essa será minha mudança. Vou começar do zero, numa cidade desconhecida e de habitantes desconhecidos, sozinha. E apesar de ser excitante e assustador, também é um final. Finais sempre são tristes.

Fico olhando para a casa, onde vivi por quase 20 anos. Minhas coisas, a poeira que nunca dá trégua, o jardim bonito, o posto e mercado aqui pertinho. As luzes da garagem - até hoje não consegui memorizar os interruptores que as acendem -, os móveis, os macetes para abrir o portão da frente, a grama que ajudei a plantar. Cada canto traz consigo pelo menos uma história, uma lembrança.

Enquanto via os fogos de artifício à meia-noite, segurando a tradicional taça de champagne na frente da casa com minha mãe, me dei conta de que isso será pela última vez. Absolutamente óbvio, eu sei, mas existe uma diferença enorme entre saber e sentir algo desse gênero.
E, bem... acho que não vou sentir saudades. Quando me despeço não olho pra trás. Nunca (ou: até hoje).

Mas ainda não terminei de dizer tchau.

E as pessoas, aquelas poucas de que gosto... ah, dessas eu não me despeço. Não, não.

       The Apleseed Cast - Rooms and Gardens