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No final de abril fomos à praia de Araranguá (uma cidade próxima) para fazer uma aula de campo de Psicologia Ambiental. Primeiro tivemos algumas explicações "técnicas" do lugar, como a composição das rochas, os ecossistemas presentes, etc. Depois, aplicamos uma técnica chamada Gamoc. Basicamente consiste em maximizar os 5 sentidos ao explorar algum lugar. E sem falar nada, com ninguém. Só sentir e andar por aí.

O trabalho final da disciplina foi o relato dessa experiência. Poderia ser feito em dupla e da forma como preferisse (power point, dramatização, whatever). Preferi fazer sozinha, pra variar, e em forma de vídeo.
E aí, depois de muito hesitar, quis compartilhá-lo aqui com vocês. É introspectivo e um pouco lento, 11 minutos, mas enfim. Assim sou eu, heh.



Ah, sugiro que assistiam em tela cheia :)

       The Subways - The Sun
hoje andei pra caralho. Levei meu carro pela manhã no médico (os freios não andam bem e tava na hora de trocar a correia dentada) e fiquei zanzando na cidade até dar o horário do meu próximo compromisso, às 13:30.

Cortei o cabelo de novo, diário, mas tá a mesma coisa. Foi só pra manter o corte - embora minha franja tenha ficado bizarramente levantada depois de seca e eu tivesse vergonha de andar na rua, tipassim. E eu meio-que-recebi uma proposta de trabalho, sabia? A moça do salão chicoso sondou os meus horários pra saber se eu poderia me candidatar a ser a recepcionista de lá. Nunca me julguei simpática ao ponto de poder ser recepcionista, ainda mais de salão, mas, né... fiquei contente, mesmo que eu não possa trabalhar.

Então fiz fotos da parte bonita da cidade, diário:
ponto de ônibus ponto de ônibus praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça do congresso praça nereu ramos praça nereu ramos


O dia tava tão bonito e agradável, o vento tão geladinho, que quis andar mais mesmo. Mas não tanto quanto tive que andar no final das contas, porque a duas quadras de casa lembrei que minhas chaves do apartamento tinham ficado no carro. E o carro vai passar a noite na oficina do outro lado da cidade, o que não tinha previsto. Gastei 8 reais de ônibus hoje, diário. E mais uma facada amanhã na manutenção do meu querido carro de cor indefinível azul/verde.

Mas eu gostei muito do meu dia, ok. Beijos.

       Big Star - Thirteen
As Ciências Biológicas, em especial a Ecologia, têm o costume de realizar bastantes aulas de campo. Eu adorava. Por causa delas conheci lugares em três estados diferentes - inclusive Criciúma! E lugares maravilhosos, como o rio Paraná, o interior da Serra da Graciosa e a Serra do Rio do Rastro. Mas achava que com o final do curso não teria mais isso.

Me enganei. Como contei a vocês ontem tive mais uma: Criciúma - Morro dos Conventos - Serra da Rocinha. Não esperava grande coisa, ainda mais porque estava previsto chuva com friozinho - chuva é sinônimo de lama e friozinho molhado de gripe.

Outro engano. A pequena viagem foi ótima. Por quê? Julgue por si mesmo:

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E, acreditem, as fotos não fazem jus a nada do que foi fotografado.

O Morro dos Conventos (fotos de 4 a 8, no final) é de uma grandiosidade incrível. Subir no mirante e imaginar que aquele pedaço já esteve grudado na África? Puxa.

A estufa de bromélias, que pertence ao nosso professor, é linda. Deu vontade de enfiar um monte delas na mochila e sair correndo.

Mas o que me pegou foi o caminho na Serra. Putz! Andar de microônibus, na chuva, numa estrada em que praticamente não cabem dois carros lado a lado, beirando um abismo coberto de névoa (beirando mesmo, não é exagero), verde verde verde, sem gente em lugar nenhum... Quis ficar lá pra sempre, hahah.

Para o almoço (às 14:30) paramos numa pousada no pico da Serra - São José dos Ausentes, se não me engano. São as três primeiras fotos que aparecem aí. Comemos truta ao lado do Walmor Chagas, que fazia sua refeição com membros da equipe de filmagem do seu novo filme. Ele perguntou pra um colega meu de onde éramos, se fazíamos parte de alguma ONG, etc. E todo mundo se remoeu pra ir lá pedir um autógrafo... ninguém teve coragem, é claro. Só ficamos cochichando e vendo o serviço que a manicure fazia no moço, enquanto o motorista bradava nem-ligo-ok-ele-é-só-mais-um, indignado.

Aliás, essa pousada já recebeu outros artistas. Lembram da Casa das Sete Mulheres? Lá foi uma das locações; o povo se hospedou por três meses naqueles chalés. Três meses. Também quero.

A viagem foi cansativa ao extremo porque o motorista não podia andar rápido. Cansativa pelos solavancos, por ter acordado às 6 da manhã (e dormido às 2), por ficar andando de lá pra cá, pelo cagaço na serra... mas, putz. Entrou para a história. Com certeza.

       Stereophonics - Summertime (acoustic)