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Sempre que ouvia alguém dizer "agosto é mês do cachorro louco!" eu ficava de certa forma ofendida. Porque é o mês do meu aniversário, porque sempre fui simpática a ele, e sabe-se lá por qual outro motivo. Mas agora, 2008, dou meu braço a torcer 40 voltas e digo de boca cheia: pqp, que mês desgraçado!

Vivi o meu desventuras em série pessoal, e ainda não terminou. Tá foda, galëre. E entre altos e baixos, bons e ruins, vai e não vai, tô por aqui. Firme e forte (sempre que dá).

Entretanto, não tenho mais cabeça pra escrever no blog. Teria milhares de coisas pra contar, milhares de divagações pra compartilhar, mas não tá funcionando. Não agora.

Então deixo o destino do blog nas mãos da maioria popular: vocês preferem que eu feche o blog de vez? Sei o quanto é chato ficar abrindo site que nunca é atualizado...
Outra opção é eu descobrir como põe RSS aqui e vocês se inscreverem para serem avisados das atualizações - aí não precisa ficar voltando aqui. Ou fazer um novo e privado, pra eu chorar as pitangas com propriedade.

Sejam sinceros, sim? :)

Beijas.

       The Cardigans - Hanging Around
Putz, 24 dias sem postar no blog e sem dizer coisa alguma a respeito. Inédito. Mas enfim, não precisam mais chorar de saudades, explico o que houve. Não, não estava na ilha de Lost (/piada batida).

No começo de tudo, minha vida andava tão empolgante quanto um canal de golfe, e, portanto, não tinha nada pra escrever. Ou até havia alguma coisa, mas achava extremamente canal de golfe, então deixei pra lá. Nem era nada ao nível Tiger Woods mesmo.

Depois, viajei pra Curitiba pra ver mãe & parentaiada. Foi rápido, meio na lökä, mas foi bom. Andei tanto por aquela cidade que me rendeu bolhas nos pés e um All Star novo da finalmente visitada Loja Vírus - insira muitos corações aqui. Tudo bem que no mesmo dia achei os mesmos tênis mais baratos em outro lugar, e que o cartão de memória que comprei para a câmera precisava (e ainda precisa) de um adaptador inachável de 10 reais, mas... belezera.

Como viajei, precisei bater ponto no laboratório da minha orientadora (no qual sou/serei vice-coordenadora, já contei?) durante toda a semana. Ela estava viajando e a Unesc de férias, calculem. Vou ilustrar pra tentar deixar a coisa mais emocionante (não entendi por que ficou esse espaço enorme aqui, deve ser pra dar suspense):













oi chegay rsrsrs


vista n°1

vista nº 2


leituras pendentes


tênis novos, muito conforto


& muito movimento

tchau



Ahhh, mas isso não é tudo! Meu estabilizador morreu no final de semana também. Depois de ter comprado um outro que não funcionava, voltado ao mercado pra trocá-lo e não haver mais nenhum, não desisti e fui a outro lugar pra adquirir um fofucho. Níquel o liguei (previamente testado na loja, é claro), o computador parou de funcionar. Fiquei quase 5 dias olhando pra este vazio:



Ah sim, e depois descobri que o computador não funcionava por causa do estabilizador novo. Sabe deos por que não reconhecia o HD ligado a ele. O formatei à toa, basicamente.

Mas oi, tô vivona rsrsrs.

KT Tunstall - Miniature Disasters (claro)
Normalmente todo mundo que quer morar sozinho tem esse desejo porque:
1) não precisa dar satisfação de nada pra ninguém (no máximo pra um síndico e/ou vizinho);
2) você pode arrumar as coisas do seu jeito (home parkour gasta calorias!);
3) a louça pode ficar 4 meses sem ser lavada e ninguém reclama (as baratas até elogiam!).

Quer dizer, você nunca mais passaria por situações assim:

E é verdade, tudo isso é bom e real. Mas pra mim, a parte mais bacana de morar sozinha é aprender coisas.

Vejam bem: nestes 4 meses já instalei torneira, reformei prateleira, consertei vazamento, plantei e consegui manter as pranta, pechinchei, fiz feijão... e eu não sabia absolutamente nada a respeito disso. É bacana, traz uma sensação muito muito boa.

Aliás, essa de pechinchar merece uma extensão. Quando era menor ia com minha mãe às lojas e morria de vergonha quando ela incorporava a turca e não parava de negociar com os vendedores (sem contar quando ela parava pra conversar com os manequins, mas essa é outra história). Cresci, a vergonhinha passou e deu lugar à estupidez pechinchítica. Do tipo: minha mãe inventar que achou o mesmo produto em outra loja por um valor X, menor que o real, e eu dizer "não, mãe, o preço lá era Y, mais alto!". Eu tenho o sério problema de não saber mentir em situação nenhuma, mas... não comentem a estupidez, por favor. Haha.
Cresci ainda mais e não era capaz de pedir desconto. Ou comprava sem dizer nada ou não comprava (pelo menos sempre tive o costume de pesquisar bastante). E agora - orgulho - peço desconto até de 5 centavos na cantina.

Eeentretanto, nem tudo é bonito ao se morar sozinho. Fora descobrir o óbvio de que a casa não é auto-limpante e que bancos realmente têm uma função, há coisas graves. Quero dizer, o que eu mais temia aconteceu de terça pra quarta: passei mal. Fui dormir tarde como sempre e de repente acordei pra quase desmaiar (que fantástico). Vomitei, a pressão baixou horrores, e que fazer? Pra quem ligar? Desesperei, até rezei, fiquei tentando sentir a pulsação, pus as pernas pra cima. E passou.

O que me faz ficar pensando é até que ponto devo esperar pra chamar ajuda. Porque né, chamar o Siate pra logo depois ficar ok e sorridente não é muito bonito (abstraindo a parte vergonhosa, há pessoas que precisam dele mais do que eu). Não tenho amigos íntimos o suficiente pra me socorrerem no meio da madrugada. Os parentes e amigos mais próximos estão a 500 km daqui. Que fazer?

Talvez cuidar da saúde, heh.

       Joy Zipper - Go Tell the World
Eu adoro blogs, adoro ter um (na prática, três). Mas tenho um problema com eles: a obrigatoriedade que vem junto.

Por exemplo, não tenho estado inspirada pra escrever. E aí todo dia penso "putz, tenho que escrever no blog", o que acaba me bloqueando mais ainda. Eu mesma me pressiono pra atualizar aqui, até porque acho chato acompanhar um blog que não tem posts frequentes. Penso nos meus 5,1 leitores, penso mesmo.

Quase toda noite antes de dormir teço um post imaginário. Por uns tempos até mantive uma cadernetinha à mão, mas não adianta. Se eu empaco, empaco mesmo, uma cenoura na frente não vai me fazer andar (haha).

Isso sem contar o fato de que eu demoro pra redigir os textos daqui. Leio, releio, apago, volto, sempre passo uma boa meia hora escrevendo até o mais besta dos posts - por incrível que pareça.

Mas enfim, não abandono totalmente nunca. Talvez seja isso que conte, heh.

       Voxtrot - Future Pt. 1
Todos temos hábitos e manias, fato. Eu sempre tomo banho e lavo a louça na mesma ordem. Mas é claro que não vou achar que minha vó vai morrer se eu trocar um braço por uma perna ou um copo por um garfo daquela ordem. Também sempre calço primeiro o pé direito e a primeira coisa que faço ao acordar é ligar o computador. Inofensivo.

Também existem pessoas, por exemplo, que comem de boca aberta - e aí já fica um pouco mais complicado. Você pode fingir que está sem fome ou que está tendo uma convulsão pra fugir das refeições com tão adoráveis companhias. Se não der certo, o negócio é fingir que é um pedreiro(a), enfiar a cara no prato e comer o mais rápido que puder, sem esquecer de cantar um LALALA bem alto na cabeça pra evitar o som pastoso do "nhoc nhoc" à sua frente. Concentra-se bastante pra não desviar o olhar e correr o risco de ver arroz e feijão semimastigados na boca escancarada - com aquele grãozinho grudado no canto da boca balançando ao ritmo dos movimentos maxilares - e fica tudo bem. Você pode viver o resto do dia sem muitos sobressaltos, torcendo pra não virar um adepto de flashbacks de visões do inferno. É meio perigoso, mas se sobrevive.

Então chegamos à categoria mais crítica de hábitos e manias: as de que não podemos fugir.

De sábado para domingo fui dormir bem tarde, fiquei lendo até as 4 e pouco da manhã. Dormia muito contente e quentinha quando acordo às 9:30 com um som. Não, som é demais, fui acordada por bagulho parecido a cachorro engasgado com osso. O troço ecoava pelo meu apartamento, e só depois de alguns segundos entendi o que era: a escarrada matinal do meu vizinho.

Se fosse só uma vez por dia, quiçá 3 vezes, tudo bem. A gente sobrevive ao nojinho e tenta se conformar, como no caso da boca aberta. Mas não. É o tempo inteiro. Praticamente todos os momentos poéticos que vivi aqui foram interrompidos por catarros alheios. Toda vez que os escuto sendo expelidos me contorço e meu estômago revira. E o pior: aliando isso à minha outra mania - a de visualizar tudo - é de foder a vida.

O que fazer?

Hipótese 1: falar com o vizinho
Imagino a coisa assim:

Bato à porta. Uma moça atende.
- Oi, sou a sua vizinha aqui do 96. Gostaria de falar com o responsável pelo escarro da casa.
- Só um momentinho. (Grita para dentro do apartamento) Pai!
Os outros habitantes me encaram. Dou um passo para o lado a fim de sair do campo de visão. Um homem de meia idade, camisa puída e calça amassada me recebe. Sua cara é igualmente amassada.
- Pois não?
- Oi, ahn, eu sou sua vizinha aqui do lado, e... desculpa, mas preciso dizer que quando o senhor escarra me incomoda muito. Parece até que está dentro da minha casa.
- Ah é? (Indiferente)
- Sim. O senhor poderia, pelo menos, fazer isso com a janela do banheiro fechada?
- Olha, preciso de ar fresco porque tenho alergia. Não dá não.
- Mas...
- Olha, fia, você passa a noite inteira com música ligada e eu nunca reclamei, mas me incomoda.
- É mesmo? Se eu desligar a música pra sempre o senhor pára de escarrar?
Recebo uma cara amassada e enfastiada. E a porta na cara.

Hipótese 2: falar com o síndico
Eu não faço a menor idéia de quem é o síndico.

Hipótese 3: falar com a mãe do vizinho
A véia já deve estar morta de tanto desgosto.

Hipótese 4: chorar
Ajuda, especialmente se eu chorar mais alto que as escarradas.

Hipótese 5: método O Segredo
Posso colar um cartaz no teto do meu quarto pra, toda vez em que acordar, ver o "quero que meu vizinho morra engasgado com o próprio catarro" escrito. E visualizar a cena com muita fé, várias vezes por dia. Vai que dá certo...

Hipótese 6: usar fones de ouvido
É uma boa, já que não preciso me preocupar em ouvir o telefone ou a campainha - eles nunca tocam mesmo. Acho que vou pôr isso em prática.

Hipótese 7: grunhir e xingar alto ao ouvir os barulhos
Isso já está em prática.


É a maravilhosa vida em sociedade. Um brinde!


       Globo Esporte


* Nota: enquanto escrevia este post, o vizinho escarrou 2 vezes.
Oi, lembram de mim? Digam que siiiiiiim! Haha.

Antes de tudo queria agradecer a vocês por não deixarem o blog morrer. Sempre alguém deixa um comentário pra tentar continuar as coiza, e acho bonito. Sério. Obrigada.

Sumi porque, bem, estou numa corrida maluca. E também porque não tinha mais vontade de escrever. Não tomem como desprestígio, please, foi pura coincidência eu ter fechado o blog pra convidados e parado de escrever ao mesmo tempo. Precisava colocar idéias no lugar, me adaptar melhor, essas coisas... Não tenho uma justificativa única nem muito sólida, mas enfim. Eu sei que vocês vão entender.

E então o post propriamente dito.

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Várias pessoas me pediram fotos do apartamento, e eu prometi que mostraria. Não esqueci. O negócio é que parecia que eu simplesmente ainda não tinha um. Olhava para os cômodos vazios e as paredes peladas e isso não me remetia nada a uma casa. Não à minha casa.

Um cômodo em especial, o que deveria ser o quarto de estudos, me incomodava profundamente. Ele estava cheio de caixas (com coisas que não poderiam ser tiradas de lá por não haver onde colocá-las), poeira e desgosto. Quase não entrava lá, ficava deprimida só de olhar. Em uma época cheguei a deixar a porta fechada pra esquecer que existia (e funcionou! haha). Pra ilustrar - e olha que aí já estava até bonitinho:



E então que há coisa de um mês (creio) comprei uma mesa e uma estante usadas. A estante estava em estado de miséria e precisava ser reformada - a vendedora da loja até deu um sorriso de escárnio quando disse que ia levá-la. Fui na loja de tintas aqui da frente de casa e também comprei tinta e acessórios pra o extreme makeover.

Demorou séculos, nunca dava tempo de avançar muito. Postei a sequência no flickr, inclusive, vocês devem ter visto (pra quem perdeu, 1, 2, 3 e 4). A bichinha ficou bacana e eu duplamente satisfeita: pelo trabalho ter valido a pena e por finalmente poder organizar o bendito cômodo.

Hoje terminei tudo. Nem acredito, há meia hora o quarto de entulhos sofreu metamorfose e se tornou quarto de estudos. O meu. Meuzinho. Ahhhhhhhhhh.




Agora só falta tomar vergonha na cara e estudar mesmo. Heh.

       The Jesus & Mary Chain - Just Like Honey
Então que o professor de Sociedade, Meio Ambiente e Desenvolvimento pediu que chegássemos 15 minutos mais cedo na aula de sexta-feira pra andarmos "uns 2 ou 3 quilômetros até um lugar bem legal". Ou seja, às 7:45 da manhã. A pé. Calculem a alegria da pessoa aqui.

Cheguei pontualmente, mas acabamos saindo atrasados (imaginável) e em carros. Alegria. Fomos até uma chácara meio hippie-mística chamada Oikos. Bem bonita, tivemos aula a manhã inteira por lá (site e fotos do lugar) deitados em colchonetes e ouvindo patos.

< content supressed >

Eu definitivamente não sou o tipo de pessoa que manda outra ir se foder. Ainda mais um semiconhecido. Quando é com conhecidos, o xingado até dá risada se você o chama de corno ou viado. Neste caso não. E me deu dor de consciência.

Mas sabe que é uma sensação boa? Xingar pessoas na face é interessante.

       Kubichek! - Nightjoy
Sempre me contam que desde muito pequena eu tinha uma ligação com bichos e plantas. Da turminha da pré-escola era eu quem cuidava dos casulos das borboletas, observava formigas, pegava cobras-cegas pra mostrar pros coleguinhas e causar faniquitos na professora, etc. E também adorava plantar feijão no algodão. Adorava mesmo. Até crescida eu gostava de fazer isso - mesmo jogando fora o pobre pé depois.

Como vocês sabem, anos depois me tornei bióloga. E eu odiava as aulas de botânica, tanto do colégio quanto da universidade. Achava um saco, não entendia nada, tive professores que não facilitaram nada. Minhas habilidades jardineiras evoluíram 0%: um feijão no algodão era o máximo que eu conseguia.

Vejam bem. Tentei plantar tulipas: não vingaram. Tentei plantar girassóis: nasceram raquíticos e viraram comida de formiga. Tentei manter um cacto: morreu afogado. Nada, nada dava certo. Com isso, era minha mãe quem cuidava das (muitas) plantas da casa de Maringá. O máximo que eu podia/conseguia fazer era regá-las na ausência de momis - e mesmo assim o sorriso delas parecia mais verde na presença da minha querida progenitora. Mal agradecidas. Hunf.

Mas como sou teimosa e a esperança é a última que morre (haja vista minha extensa lista de matanças botânicas, deve ser a última a morrer mesmo), resolvi tentar mais uma vez. Incorporei meu espírito de tiazona cultivadora e comprei sementes pra minha hortinha. Haha! Sim, hortinha.
coentro, hortelã, cebolinha, florzinhas


Me equipei de duas jardineiras, terra adubada, argila expandida, paciência. Fiz uma sujeira sem precedentes na sacada (also known as furei o saco de terra sem querer e não vi - hello, dorks!), plantei tudo. Já reguei duas vezes. Mas ainda não conversei com elas, tô meio tímida. Vai que sou toda simpática e as mato no dia seguinte, né?

Desejem-me sorte.


Pensando bem... acho que é melhor desejar sorte para as pobrezinhas.

       Elastica - Line Up
O que você faz numa sexta-feira à noite? Lê um livro? Sai pra balada? Vai na buátchy? Enche a cara em casa? Vê filme? Dorme?

Eu faço coisas assim às vezes:

say hello to my little friend


Heh.

Pra quem não entendeu ou não cansa de ver, a origem:


Blur - Coffee & TV


(é claro que eu não desenhei a caixinha, peguei o modelo na internet. heh.)


UPDATE: pra quem também quiser fazer, basta entrar aqui, baixar o modelo, imprimir, etc. basta ter um pouquinho de paciência, enfim :)

       The Killers - Shadowplay
Olá, eu sou a Joyde. Se lembram de mim? Heh.

Desculpem a ausência, estive ocupada vivendo um pouco. Não, não quero soar esnobe. Quero soar satisfeita. O fato de não ter ficado muito grudada no computador nos últimos dias me deixou contente, apesar do distanciamento. Mas eu sempre volto, beibes.

O que aconteceu nesta semana foi uma pancada de desimportâncias pra vocês, mas que pra mim valeram muito. Praticamente uma ego week. Tipo ser elogiada pelo dono de um estacionamento ("ela pode não saber a placa do carro, mas tem um ótimo golpe de vista pra estacionar"), ouvir da cabeleireira que minhas sobrancelhas são lindas e sair de lá com um novo corte de cabelo que ficou bacana. Ou então receber elogios dos professores e colegas do mestrado pelas minhas apresentações de seminário. Ou, ainda, finalmente poder comprar um edredon com estampa de bolinhas que eu namorava havia séculos.

Se eu lesse isso em algum outro blog diria "bah". Podem dizer também. Sei que isso só significa algo pra mim (especialmente porque a semana anterior foi a loser week). Então, em coro: BAH!.

Aliviados? Continuemos então.

O negócio é que, além de tudo isso que contei, estou apaixonada. Perdidamente apaixonada. Pelo mestrado, é claro, porque estou focando no profissional since 1947. Voltei a sentir um prazer imenso em estudar, e isso não é nem um pouco digno de um bah!. Diria que está mais para um ê!. Né não?

Apesar do cansaço, da grande quantidade de coisas pra fazer, da gripe que me derrubou no começo da semana, faço tudo de boa vontade. Me encanto pelas teorias que aprendo (e a bola da vez é a teoria do pensamento sistêmico), penso a respeito delas e me identifico. Pra mim, descobrir autores que traduzem o que penso e sinto é simplesmente fantástico, me faz muito feliz (é sério!). Entro em sublime mode e permaneço ali por um bom tempo por conta dessas coisas.

Tenho me sentido mais leve, perceptiva e receptiva. E a cada vez em que encosto a cabeça no travesseiro e faço uma retrospectiva do dia, penso que fiz a escolha certa.

Que vale a pena.

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Mas eu não vivo no reino encantado e estou em crise com o blog. Ao visitar outros aleatoriamente achei o meu sem conteúdo algum. Diarinho. Recheado de coisas inúteis, que não adicionam nada na vida de ninguém, sem graça.

Nunca quis ter milhões de visitantes (sempre tem pelo menos um babaca no meio deles) ou ser convidada da Marimoon pra falar sobre blogs na MTV (eca). Mas sempre quis fazer algo com um mínimo de relevância.

Fecho ou não fecho o blog só para convidados pra ter mais liberdade de expressão (tipo falar mal da roupa da fulana - HAHA BRINK'S)? Continuo assim ou falo de física subatômica? Chamo o cara lá embaixo que tá buzinando sem parar de corno ou não?

Eis a questão.

       The Smiths - Stop Me If You Think You've Heard This
Queridos, tenho várias coisas pra compartilhar com vocês. Tenho mesmo. O que não tenho é tempo. Passei as horas-em-que-estive-acordada praticamente inteiras na UNESC nos últimos dias. Ou seja, basicamente acordo, preparo almoço, me arrumo e volto lá pelas 23h pra casa. E amanhã terei aula de campo das 7:30 da matina até as 6 da tarde. É.

Mas, sabe, eu posso resumir uma grande novidade que tive hoje em apenas uma linha:

EU CONSEGUI A FUCKIN' BOLSA DE ESTUDOS!


Obrigada, CAPES/PROSUP. Te amo desde criancinha.
São 1:38 da manhã.

Fiquei até agora há pouco tentando organizar o texto mais confuso e chato da galáxia enquanto ouvia Audioslave. Aliás, faz mais de uma hora que não troco de banda.

Não há ninguém lá fora. Os semáforos estão amarelos e intermitentes, todos os que posso ver daqui. Uma brisa gelada entra de vez em quando pra me alegrar.
Começou a tocar a Getaway Car. Get yourself a car and drive it all alone / Get yourself a car and ride it on the wind yeah, aquela voz linda do Chris Cornell me embalando... e - talvez pela primeira vez - contrariei a música e quis continuar aqui. Sentada na minha cadeira absolutamente desconfortável do meu apartamento que precisa logo de uma faxina.

Percebem? Os meus lentamente se tornam sinônimo de bons. De lar.

Dormirei tranquila e confortável no meu colchão-gelatina hoje.
Creio que um dos sentimentos mais recorrentes na minha vida seja o de inadequação, especialmente nos anos de Maringá. Milhares de vezes já me peguei cantarolando but I'm a creeeep, I'm a weirdoooooo, what the hell am I doing here? I don't belong heeere. Em lugares ou reuniões, tanto fazia. Super democrático.

Mas a minha casa sempre era a minha casa, meu lar. Voltar para ela sempre foi reconfortante e me fazia respirar melhor (às vezes literalmente), por mais difíceis que as coisas estivessem.

Aqui é diferente. Obviamente sou uma outsider na cidade e é natural que me sinta deslocada, porque, bem, eu estou deslocada. Não conheço nada e quase ninguém. Não há nada de estranho nisso. O diferente é que meu apartamento ainda não se tornou meu lar.

Um dos pilares da Psicologia Ambiental é um troço que se chama "apropriação do espaço" (para espaço leia-se qualquer lugar, de uma praça à esquina da sua casa). Resumidamente, para que alguém se aproprie de um espaço é necessário criar uma simbologia, seus valores, etc, para que ele signifique algo. E essa teoria eu tô sentindo no couro.

Este é o meu apartamento, sim (contanto que eu pague as contas em dia), mas ainda se parece com um quarto de hotel ou casa de praia que logo será deixado. Por enquanto, ao chegar digo um tímido oi, casa sem beijinhos ou abraços. E com a Unesc é a mesma coisa. Fico olhando para aquelas pessoas, as modeletes de salto, os almofadinhas, conversas, oi-como-tá-amiga?, e me sinto apenas um vulto em meio a isso. Exatamente igual às minhas caminhadas no Cesumar.

Mais uma vez, é uma questão de tempo. Não tô preocupada ou me sentindo mal, já sabia que seria assim.

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Hoje à noite foi a primeira aula do mestrado. Quer dizer, foi mais uma apresentação do curso, dos professores e dos alunos. Os professores parecem legais, os colegas parecem um quatrilhão de vezes mais velhos que eu - tenho quase certeza de que sou a mais nova da tchurma. A recepção foi legal; no final ganhamos salgadinhos, refrigerante e bombons deliciosos com quilos de cereja (quis muito ter levado a câmera quando vi).

Ah, e a bolsa cheia de bolsinhos, chaveirinho, botton, sacolinha e jornalzinhos? Achei tudo super atencioso até lembrar que, né, eu paguei indiretamente por isso. A Unesc é particular, beibe, alou?

mas é legal, vá


Suspirei e voltei pra casa com uma paz de espírito enorme. Vai ficar tudo bem.

E não fiz mais nenhuma cagada no trânsito.

       Be Your Own Pet - October, First Account
Então que tá na hora de contar como foram as coisas na última semana, né não? Hey ho let's go.

A despedida
Foi há exatamente uma semana num restaurante chinês/japonês: poucas e queridas pessoas, clima tranquilo e agradável. Jurava que ia chorar horrores, que ficaria deprimida ao voltar pra casa, que seria horrível... mas não poderia ter sido mais doce. Tudo correu da melhor forma possível. Voltei com um sorriso no rosto e com um dos presentes mais legais ever da Paula, Ana, Larissa e Tatia (perdoem a foto mal tirada):


Obrigada aos que foram. De verdade. Amo.

Os preparativos
O dia seguinte foi só correria. Compras de última hora no centro chuvoso, mau humor, cansaço, encaixotamento do resto das tranqueiras. À noite, na hora de colocar tudo no carro, percebemos que não caberia tudo. Desespero, mede aqui, mede lá, deixa (mais) coisas pra trás. O carro não aguentaria subir serras com tudo aquilo, tinha certeza.

A viagem
Eu e minha mãe saímos cedinho de Maringá. O combinado é que revezaríamos a direção, mas acabei dirigindo até Curitiba. E o carro subiu a serra e fez quase 16 km por litro e foi tudo ótimo e não tinha quase ninguém nas estradas. Se eu não estivesse com enxaqueca teria sido perfeito.

Chegando na terra dos curitibocas foi hora de visitar parentes. Abração da vó, conhecer os priminhos novos, rever os tios depois de terem voltado da igreja... e ser recebida com um sarcástico "ê sobrinha, mas achei que você ia pregar a palavra do Senhor e testemunhar lá na frente, etc etc" que me deixou absolutamente sem reação na frente da família inteira. E aquele silêncio. Hahah. A única coisa que saiu (totalmente inapropriada) foi um amarelado menos, tio, menos. Socorro.

Na outra manhã tomamos o rumo de Criciúma. Dirigi por todo o trajeto horrendo, cheio de buracos, caminhões, pistas simples e calor abominável da BR 101. Estava tão tensa que se encostassem em mim daria um pulo e gritaria e me estrebucharia por horas. Especialmente depois que dois caminhões simplesmente invadiram a pista em que estava e só tive tempo de frear e zunir pro acostamento. E mais especialmente ainda depois que pegamos esta chuva:

maringá - criciúma #5


Esta chuva. Durou uns 7 minutos e fez com que eu não enxergasse absolutamente nada na estrada, nem sequer as faixas. O carro dançava pra lá e pra cá mesmo a 60 km por hora. Meus olhos ficaram marejados e esbugalhados por todos esses minutos. O cansaço se elevou à milionésima potência.

Mas chegamos.

A chegada
Sim, chegamos, mas ainda havia muito o que fazer. Descarregar as caixas do carro, fazer compras, limpar o apartamento, preparar janta fria e guardar tudo numa caixa de isopor. Se não fosse pelo colchão inflável emprestado por um tio, teríamos dormido no chão.

novo lar #3
sinta o glamour


Mesmo assim, foi um alívio. Olhar pela sacada e ver isto também foi muito apaziguador:

E o porteiro mega simpático me deu uma vaga muito mais simples de estacionar na garagem. Ê.

Criciúma city
O que achamos que levaria dias, aconteceu em menos de 3 horas. O que achamos que não poderíamos comprar em meses, compramos nessas mesmas 3 horas. E no final da manhã tudo o que poderíamos adquirir já estava encomendado e prometido para o mesmo dia: o recheio do meu lar. Tive uma sorte imensa.

Só às 7 e tanto da noite entregaram, depois de um dia inteiro de espera e limpezas em meio às caixas. Restaram algumas coisas para serem montadas depois, mas estavam aqui. Todas aqui. Foi bonito.

E vai e volta e sobe e desce pelo centro da cidade. Nos finais de dia mal aguentávamos andar, mas acabou sendo bastante produtivo. Satisfatório.

E aí momis voltou ontem a Maringá.

Agora
As coisas aconteceram de uma maneira tão natural que ainda não estranhei estar completamente sozinha numa cidade desconhecida de gente bruta ou muito simpática (sem meios-termos). Apesar do apartamento não ser um palacete há bastante coisa com que me ocupar. Tenho milhares de filmes no PC. Tenho internet. Tenho gente que se importa comigo espalhada por aí. Tenho minha casa. Tive sorte.

Tô bem. E tô exausta.

       Oasis - She's Electric
Em junho do ano passado estive em Santa Rosa, a cidade da Xuxa (pra quem quiser ler o diário dessa viagem, é aqui). Fui sozinha e passei bastante tempo à toa, sem tv a cabo ou computadores com internet por perto.

Numa dessas ocasiões de ócio total, estava zapeando canais e parei numa mesa redonda (aquele programa da Leda Nagle) sobre organização da casa. Havia engenheiros, arquitetos, médicos, artistas, blablabla, falando do assunto, e aí foi a vez de uma mulher contar a sua história. Ela era do tipo de pessoa que acumulava milhões de inutilidades domésticas: tinha dó de jogá-las fora ou achava que poderiam tornar-se úteis algum dia - até o dia em que ela se "converteu" ao budismo.

Como vocês sabem, o budismo prega o desapego, e partindo desse princípio ela se livrou de quase tudo o que tinha. Ficou com apenas dois jogos de roupa de cama, duas toalhas para cada habitante da casa, poucas panelas, decoração minimalista, etc, etc. Disse que se sentiu ótima ao fazê-lo e que as energias da casa ficaram bem mais amenas e gratificantes.

Quando ouvi isso, achei extremamente estúpido. Deve ter me rendido milhares de caretas de desprezo. Pensei "você passa a vida inteira tentando juntar o que quer e de repente se livra de tudo? e ainda por cima acha legal?! bah!".
Mordi a língua, pouquíssimo tempo depois. Jogar coisas fora é ótimo, faz bem e te deixa mais leve sim.

Por exemplo, hoje foi o dia de revirar armários. Encontrei de notas fiscais de 1997 a meu primeiro walkman (que pesa uns 3kg). Pra quê eu guardava tudo isso? (ah, e é bom dizer: não me considero uma pessoa que guarda milhões de cacarecos)

Somado ao alívio de mandar pro lixo esse tipo de coisas, tive a alegria de encontrar tesourinhos. As bonecas preferidas, os raros bichos de pelúcia que adoro até hoje, roupas dos áureos tempos em que vestia tamanho M... E a primeira trilha sonora que comprei na minha vida:


E certamente esse é o álbum que mais ouvi na minha vida. Até hoje sei decoradas todas as letras, os nuances das músicas, os coros, tudo tudo tudo. Que lindo. Tinha uns 6 ou 7 anos nessa época.

Mas nem tudo são flores, especialmente para quem nasceu na década de 80 e enfrentou as piores modas da história universal. Ombreiras, permanentes no cabelo, polainas, cós alto, maquiagem fosforescente, dance music... Todas essas breguices que (hoje) são engraçadinhas.

Ah, na verdade uma imagem agora vale mais que mil palavras:

oi 1990! te amo lá fora!


Desapeguei to-tal.

(mas não joguei fora)

       Get Set Go - I Hate Everyone
Encurtando toda a história: tudo tem sido tão corrido, apertado, suado, tenso, difícil e cheio de pormenores que ainda não encontrei tempo de me sentir feliz com os (bons) resultados.

       Meg & Dia - Masterpiece
Pois sim, meus queridos. Sumi, mas não morri!

O chá de sumiço se deveu a uma semana extremamente corrida e de viagens longas. Pra quê? Pra escolher meu futuro lar. Na terça-feira rumei com meu pai, de carro, até Florianópolis. Pernoitamos por lá e na manhã seguinte nos dirigimos a Criciúma.

Poderia contar todos os detalhes da busca por apartamentos, dos rolos com a documentação, do sufoco, da tensão, mas é tudo sumamente chato. Visitei uma meia dúzia de apês, alguns meia-boca, outros pavorosos (e que nas fotos do site pareciam divinos). Permaneci irritada e pensativa autista quase o tempo todo: nunca tinha tomado uma decisão tão importante sozinha. Ou pelo menos era o que parecia, talvez nem seja tão absurda assim...

O que importa é que sou a orgulhosa portadora das chaves do apartamento nº 96 de um prédio bem no centro de Criciúma. Confortável, bem iluminado e ventilado. Perto de tudo que é necessário, padarias, supermercados, sebos, lojas em geral e até do pequeno camelódromo. Mas parece que a ficha não caiu ainda...


se alguém manjar de quiromancia, aproveita!



Ah, desculpem o post meia-boca. Fiquei doente e agora o mundo parece chato, feio, bobo e cara de pastel. Volto logo com a programação normal, prometo.

       Pixies - Dig For Fire
Estou totalmente entediada. Não é por falta de coisas a fazer, porque há milhares na minha lista quase-que-neuroticamente organizada.

É um tédio de tudo. Tédio de olhar pela janela e ver as mesmas casas, tédio de olhar para a tela do computador e visitar os sites de sempre, tédio das novidades não serem tão excitantes quanto costumavam ser. Tédio do mesmo. Tédio de não conseguir mais dormir cedo e só acordar pela hora do almoço. Tédio de sentir tristeza e ciúmes, desapego e carências variadas. Tédio de escrever coisas que não refletem meu estado de espírito, tédio de tentar segurar as pontas a todo custo e muitas vezes não conseguir. E tal.

Tédio. Parece nome de elemento químico. Poderia ser da família dos gases nobres.

Mas é apenas algo que me visita de vez em quando.

       Milla Jovovich - Gentleman Who Fell
Bem dizem que cabeça vazia é oficina do diabo: já estava pensando mil bobagens enquanto esperava por alguma resposta da Unesc (e, por sinal, continuo esperando). Por isso resolvi arregaçar as mangas e adiantar as coisas, mesmo sem saber pra quando.

Comecei modestamente, esvaziando a prateleira de CDs. Descartei alguns. Passei para a estante de livros e separei os que ainda não tinha lido. Em outra caixa ficaram os já saboreados e que provavelmente ficarão para trás. Lágrima.

E como é estranho ver tudo se esvaziar...

Segui em frente e mandei email para três imobiliárias. Apenas uma respondeu dizendo as condições absurdas de contratos de locação; seria praticamente impossível locar qualquer coisa por lá. Contatei outra. As condições eram melhores, mas nenhum apartamento que está no site é o tal.

Fiz contas e levantamentos, milhares. Percebi que o orçamento será apertadissississimo. Comecei um caderno só para essas questões e anotações.

Segui esvaziando mais prateleiras e jogando papéis e comendo poeira e limpando gavetas. Quanto mais espaço desocupo na casa, mais cheia minha cabeça fica. Não tenho ânimo de pensar em nada além disso, e pensar nisso geralmente me entristece.

E aí comecei a achar que cabeça cheia também é oficina do diabo.


(de qualquer forma, ainda tenho esperanças de que tudo vá terminar bem. mas tá difícil.)

       Paul McCartney - Vanilla Sky
Estou em duas comunidades do orkut que sempre me causam vergonha quando vejo que ainda estão lá na minha lista. São a Eu não sei dar mole !!! e a Ta afim de mim, AVISA!!!.

( pausa para vocês rirem )

Pois bem, tenho vergonha delas só porque a descrição é meio miguxa style. Sério. Talvez eu devesse ter vergonha pelo assunto, mas enfim...

Definitivamente nunca soube dar mole: tinha pavor de parecer ridícula ou vulgar. Porque eu via menininhas darem em cima de amigos meus, por exemplo, e me sentia enojada. Era tosco, besta, sem noção. Pode ser que eu tivesse a sorte de só observar as piriguetes em ação, mas o fato é que eu não sabia como demonstrar afeto ou coisa que valha.

Aliás, acabava fazendo exatamente o contrário. A tendência era: quanto mais gostava da pessoa, mais travada ficava com ela. Acho muito provável que a totalidade dos meus crushs nunca tenha feito a menor idéia de que eram gostados. Pra ilustrar, passei grande parte da faculdade apaixonada por um amigo. E nunca, nunca mesmo, demonstrei nada além de amizade.

O triste da história é que também era míope pra perceber o interesse de alguém por mim. Míope é pouco, acho que era até meio burrinha pra essas coisas. Sempre pensava que não tinha nada a ver, que "aquilo" não era sinal nenhum, que o mocinho estava me tratando normalmente. Tenho certeza dessa miopia-burra porque já soube uma ou duas vezes, milênios depois, que sim, o cara estava afim de mim. E aí já era tarde demais.

Agora vocês podem estar pensando "hum, se ela colocou os verbos no passado, significa que evoluiu, não?". BÉÉÉÉÉ! Errado.

Coloquei tudo no passado porque não chego nem a pensar mais nessas coisas. Se uns tempos atrás eu acreditava que o amor não encaixava mais na minha vida, agora raramente lembro que ele existe. É estranho, mas também é bom. Uma preocupação a menos, sacomé?

De qualquer forma, eu gostaria de ter essa habilidade para os relacionamentos... em caso de emergência.

       OK Go - No Sign of Life