Adiada para terça-feira. Houve um problema com um dos membros da banca.



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Sempre fui do tipo de pessoa que odeia coisas em aberto. Qualquer coisa mesmo. Elas parecem um chiclete grudado na sola do sapato: não te impedem de andar, mas incomodam. Irritam.

Então voltei pra encerrar oficialmente o blog. Não vou deletá-lo, mas vou deixar o conteúdo acessível somente a mim daqui a uns tempos.

O meu muito obrigada a quem acompanhou minhas desventuras e se interessava. Esqueço essas coisas não :)

Um beijo,

Joyde.



Sempre que ouvia alguém dizer "agosto é mês do cachorro louco!" eu ficava de certa forma ofendida. Porque é o mês do meu aniversário, porque sempre fui simpática a ele, e sabe-se lá por qual outro motivo. Mas agora, 2008, dou meu braço a torcer 40 voltas e digo de boca cheia: pqp, que mês desgraçado!

Vivi o meu desventuras em série pessoal, e ainda não terminou. Tá foda, galëre. E entre altos e baixos, bons e ruins, vai e não vai, tô por aqui. Firme e forte (sempre que dá).

Entretanto, não tenho mais cabeça pra escrever no blog. Teria milhares de coisas pra contar, milhares de divagações pra compartilhar, mas não tá funcionando. Não agora.

Então deixo o destino do blog nas mãos da maioria popular: vocês preferem que eu feche o blog de vez? Sei o quanto é chato ficar abrindo site que nunca é atualizado...
Outra opção é eu descobrir como põe RSS aqui e vocês se inscreverem para serem avisados das atualizações - aí não precisa ficar voltando aqui. Ou fazer um novo e privado, pra eu chorar as pitangas com propriedade.

Sejam sinceros, sim? :)

Beijas.

       The Cardigans - Hanging Around
Putz, 24 dias sem postar no blog e sem dizer coisa alguma a respeito. Inédito. Mas enfim, não precisam mais chorar de saudades, explico o que houve. Não, não estava na ilha de Lost (/piada batida).

No começo de tudo, minha vida andava tão empolgante quanto um canal de golfe, e, portanto, não tinha nada pra escrever. Ou até havia alguma coisa, mas achava extremamente canal de golfe, então deixei pra lá. Nem era nada ao nível Tiger Woods mesmo.

Depois, viajei pra Curitiba pra ver mãe & parentaiada. Foi rápido, meio na lökä, mas foi bom. Andei tanto por aquela cidade que me rendeu bolhas nos pés e um All Star novo da finalmente visitada Loja Vírus - insira muitos corações aqui. Tudo bem que no mesmo dia achei os mesmos tênis mais baratos em outro lugar, e que o cartão de memória que comprei para a câmera precisava (e ainda precisa) de um adaptador inachável de 10 reais, mas... belezera.

Como viajei, precisei bater ponto no laboratório da minha orientadora (no qual sou/serei vice-coordenadora, já contei?) durante toda a semana. Ela estava viajando e a Unesc de férias, calculem. Vou ilustrar pra tentar deixar a coisa mais emocionante (não entendi por que ficou esse espaço enorme aqui, deve ser pra dar suspense):













oi chegay rsrsrs


vista n°1

vista nº 2


leituras pendentes


tênis novos, muito conforto


& muito movimento

tchau



Ahhh, mas isso não é tudo! Meu estabilizador morreu no final de semana também. Depois de ter comprado um outro que não funcionava, voltado ao mercado pra trocá-lo e não haver mais nenhum, não desisti e fui a outro lugar pra adquirir um fofucho. Níquel o liguei (previamente testado na loja, é claro), o computador parou de funcionar. Fiquei quase 5 dias olhando pra este vazio:



Ah sim, e depois descobri que o computador não funcionava por causa do estabilizador novo. Sabe deos por que não reconhecia o HD ligado a ele. O formatei à toa, basicamente.

Mas oi, tô vivona rsrsrs.

KT Tunstall - Miniature Disasters (claro)
Normalmente todo mundo que quer morar sozinho tem esse desejo porque:
1) não precisa dar satisfação de nada pra ninguém (no máximo pra um síndico e/ou vizinho);
2) você pode arrumar as coisas do seu jeito (home parkour gasta calorias!);
3) a louça pode ficar 4 meses sem ser lavada e ninguém reclama (as baratas até elogiam!).

Quer dizer, você nunca mais passaria por situações assim:

E é verdade, tudo isso é bom e real. Mas pra mim, a parte mais bacana de morar sozinha é aprender coisas.

Vejam bem: nestes 4 meses já instalei torneira, reformei prateleira, consertei vazamento, plantei e consegui manter as pranta, pechinchei, fiz feijão... e eu não sabia absolutamente nada a respeito disso. É bacana, traz uma sensação muito muito boa.

Aliás, essa de pechinchar merece uma extensão. Quando era menor ia com minha mãe às lojas e morria de vergonha quando ela incorporava a turca e não parava de negociar com os vendedores (sem contar quando ela parava pra conversar com os manequins, mas essa é outra história). Cresci, a vergonhinha passou e deu lugar à estupidez pechinchítica. Do tipo: minha mãe inventar que achou o mesmo produto em outra loja por um valor X, menor que o real, e eu dizer "não, mãe, o preço lá era Y, mais alto!". Eu tenho o sério problema de não saber mentir em situação nenhuma, mas... não comentem a estupidez, por favor. Haha.
Cresci ainda mais e não era capaz de pedir desconto. Ou comprava sem dizer nada ou não comprava (pelo menos sempre tive o costume de pesquisar bastante). E agora - orgulho - peço desconto até de 5 centavos na cantina.

Eeentretanto, nem tudo é bonito ao se morar sozinho. Fora descobrir o óbvio de que a casa não é auto-limpante e que bancos realmente têm uma função, há coisas graves. Quero dizer, o que eu mais temia aconteceu de terça pra quarta: passei mal. Fui dormir tarde como sempre e de repente acordei pra quase desmaiar (que fantástico). Vomitei, a pressão baixou horrores, e que fazer? Pra quem ligar? Desesperei, até rezei, fiquei tentando sentir a pulsação, pus as pernas pra cima. E passou.

O que me faz ficar pensando é até que ponto devo esperar pra chamar ajuda. Porque né, chamar o Siate pra logo depois ficar ok e sorridente não é muito bonito (abstraindo a parte vergonhosa, há pessoas que precisam dele mais do que eu). Não tenho amigos íntimos o suficiente pra me socorrerem no meio da madrugada. Os parentes e amigos mais próximos estão a 500 km daqui. Que fazer?

Talvez cuidar da saúde, heh.

       Joy Zipper - Go Tell the World
Eu adoro blogs, adoro ter um (na prática, três). Mas tenho um problema com eles: a obrigatoriedade que vem junto.

Por exemplo, não tenho estado inspirada pra escrever. E aí todo dia penso "putz, tenho que escrever no blog", o que acaba me bloqueando mais ainda. Eu mesma me pressiono pra atualizar aqui, até porque acho chato acompanhar um blog que não tem posts frequentes. Penso nos meus 5,1 leitores, penso mesmo.

Quase toda noite antes de dormir teço um post imaginário. Por uns tempos até mantive uma cadernetinha à mão, mas não adianta. Se eu empaco, empaco mesmo, uma cenoura na frente não vai me fazer andar (haha).

Isso sem contar o fato de que eu demoro pra redigir os textos daqui. Leio, releio, apago, volto, sempre passo uma boa meia hora escrevendo até o mais besta dos posts - por incrível que pareça.

Mas enfim, não abandono totalmente nunca. Talvez seja isso que conte, heh.

       Voxtrot - Future Pt. 1
Como a maioria de vocês deve ter visto, virei pro no Flickr. Sempre quis ser, nunca tinha como. Então, pra honrar minha posição privilegiada lá (haha), resolvi dar uma fuçada nas pastas antigas de fotos pra fazer uma repescagem enquanto não tiro novas.

Tenho a câmera desde 2006 e já foram mais de 11 mil fotos tiradas - pensem quanto tempo passei vendo fotos. E olha, olha, olha, até que chego na sequência tirada em Criciúma, quando vim pra fazer a prova do mestrado.

Naquela ocasião quase não tirei fotos da cidade, estava mais preocupada com as provas e entrevista. Só fotografei mesmo no último dia, quando achei que daria tudo certo e quis mostrar aleatoriamente alguns prédios bonitinhos e moráveis pra minha mãe.

... E qual não foi minha surpresa ao perceber que o primeiro prédio que tinha fotografado é onde moro agora?
26/11/2007


Oi, tô desenvolvendo poderes?

       Nada Surf - If You Leave
Sex & the City era mais um dos "não vi e não gostei" da minha lista. E sim, sei que uma lista assim é algo, no mínimo, besta. Mas quem não sente alguma antipatia gratuita na vida?

Então, pra pelo menos ter algum fundamento, há um tempo resolvi ver apenas o piloto da série... e odiei. Achei presunçoso, de pessoas extremamente superficiais, neuróticas e frívolas. Nojinho mesmo. Como poderia haver um séquito de puxa-sacos da tal Carrie & amigas tão imenso? Não fazia o menor sentido. Era por causa das roupas de grife internacional? Não entendi porque ainda estou relativamente longe dos 30? Porque não era possível que todo mundo fosse ou quisesse ser "bem-resolvido" à maneira do programa...

E então lançaram o filme. Mais uma onda de oooooohs e aaaaaaaaaahs em torno e no mundo inteiro, e eu continuava no "como assim, minha gente? é sério?". Resolvi dar outra chance e ver o segundo episódio da primeira temporada. E o terceiro, o quarto, o quinto...

Hoje terminei de assistir à segunda temporada. E não, não me tornei fã de nenhuma das personagens, nem sonho em ter a vida de qualquer uma delas - no máximo me identifico um pouco com a Carrie, sempre escolhendo os caras errados e cheia de medos. O que realmente me chamou a atenção foram os temas dos capítulos. O medo de ficar sozinha (e morrer engasgada por não ter alguém pra fazer a manobra Heimlich, haha), os padrões repetidos em relacionamentos, as neuras, fragilidades... aliás - ironia - o que menos me chama a atenção é a parte essencialmente sexual da série.

Mas é um bom divertimento, sabem? Me faz pensar bastante.

       Derek and the Dominos - Bell Bottom Blues